1. |
Paranoia
05:09
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Religião ou sistema sacrificialista
Nas mãos de alguns religiosos
Torna-se aterrorizante
Um verdadeiro instrumento de tortura
Proibições sem argumentos
Rédeas mantidas com a culpa
A tradição acima do sagrado
O caminho como querem e não como Ele é
Terroristas psicológicos
Diabolizam a fragilidade humana
Embalam Cristo em preceitos sadistas
Nos querem em paranoia
Intituladas divinas a fim de legitimá-las
As vãs doutrinas chegam aos prisioneiros
Que nem mesmo possuem
A permissão de pensar em se libertar
A fé em Deus deve ser saudável
A liberdade jamais engaiolada
O relacionamento autêntico e ativo
Não só com Deus, mas com toda a humanidade
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2. |
Totalmente outro
04:18
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O povo sabe bem o deus que quer
O povo sabe bem o deus que quer
Um bem brasileiro como fez Fagundes
Um Chavão, clichê, outro Che pra estampa
O povo sabe bem o deus que quer
O povo sabe bem o deus que quer
Para obter justiça, um Don Corleone
Para darem ouvidos, um simples Ventríloquo
O povo sabe bem o deus que quer
O povo sabe bem o deus que quer
Um Zeus, um fake, um faz de contas
O deus de "Assim falava Zaratustra"
O povo sabe bem o deus que quer
O povo sabe bem o deus que quer
Para adorar em verdade, uma alucinação
Para realizar, um gênio da lâmpada
Deus é totalmente outro
Não existe feito mais uma coisa
Misterioso em sua revelação
Simplesmente é
Está além do blá, blá, blá filosófico
Do tempo, do entendimento
Só amando o próximo sem temer o risco
De não ser correspondido prá saber
>> Super participação: Marcão (ex-Fruto Sagrado)
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3. |
A Mensagem
04:00
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Seja na garrafa em alto mar
No envelope por chegar
No silêncio da cena
Nas linhas, entre linhas, nas linhas tortas
Sussurrada ao pé do ouvido
Ou amplificada em volume elevado
Digitalizada com fonte irada
Ou manuscrita num papel surrado
A verdade liberta
Não há mensageiro maior que a Mensagem
Atemporal, transcultural
Sem hino, sem brasão, sem bandeira!
De onde menos se imagina e espera
Num absurdo para enfurecer
Apontadores do certo e o errado
Ditos interpretes oficiais
Leiam, leiam, leiam com gula
Antes que o escândalo seja abafado
Que o garimpado seja confiscado
E retorne restaurado a La Cecilia Giménez
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4. |
Pense diferente
04:40
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Errata / áudio / letra: “Mais um Zelig entre SANTARRÕES” (e não “fanfarrões”) / / “Tantos SENTIDOS pra fingir não sentir” (e não “motivos”).
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De templo de Deus a baú do diabo
Pobre corpo desumanizado
Mais um Zelig entre santarrões
De religare sem terra na tomada
Enquanto eu canto, alguém se pune em algum canto
Associando as coisas da vida ao coisa ruim
Ao pai do Rock e já não mais da mentira
Mente assim cheia, verdadeira oficina
Viva e deixe viver
Vida que aqui pulsa sem A Vida
Precisa renascer
Abra sem cadabra
Abra-te sem sésamo
Abra-se para o inapartável da vida
Para a própria Vida entrar
e nada mais ser como antes
De morada divina a presente grego
Tantos sentidos para fingir não sentir
Como se o negar a si mesmo fosse
Uma proibição de se alegrar com a vida
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5. |
Livrai-me
03:50
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Livrai-me o Deus
De ser mais um a clamar
Senhor, senhor, senhor
Sem me ver servo diante do espelho
De ser mais um a entrelaçar
Prosperidade ao luxo
Numa pirraça sem fim de querer pra mim
Cada um dos pertences de César
Livrai-me o Deus
De ser mais um a pirar
Lavando as minhas próprias mãos
Acreditando serem os seus pés
De ser mais um a matar em Teu nome
De ser mais um
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